Dicionário de design: Guia de termos técnicos para founders de startups
Se você já contratou um designer e se sentiu perdido com os termos que ele usou, este guia vai te ajudar. Aqui, explicamos conceitos essenciais de branding e design de forma simples e direta, para que você consiga alinhar melhor sua estratégia de marca e destacar sua startup SaaS no mercado B2B.
IDENTIDADE VISUALBRANDINGNEGÓCIOS
Raissa Andrade
6/17/20255 min ler


Se você já tentou contratar um designer para sua startup e se sentiu perdido no meio de termos como "grid", "kerning" e "hierarquia visual", você não está sozinho. Muitos CEOs, CROs e CMOs enfrentam esse desafio.
Esse cenário, torna desafiador alinhar expectativas com estrategistas de marcas e designers e construir uma marca forte e diferenciada.
O design é um elemento essencial para a diferenciação de marca, atração de leads qualificados e retenção de clientes no mercado B2B, mas, para que ele, de fato, cumpra seu papel estratégico, é preciso compreender o que está por trás das escolhas visuais.
Vamos descomplicar os principais conceitos de design e branding, explicando como eles impactam diretamente o crescimento da sua empresa e na atração de leads qualificados.
Principais pontos que vamos abordar neste conteúdo:
Como o design impacta o seu negócio?
Marcas não são apenas visuais
Marca x identidade visual: principais diferenças
Termos essenciais para entender seu designer e falar a mesma língua
O impacto do design na retenção na lembrança de marca
Como o design impacta o seu negócio?
A maioria das pessoas enxerga o design como um elemento estritamente visual, mas ele vai muito além disso. No mercado B2B, principalmente para empresas SaaS, o design influencia diretamente a percepção da marca, a experiência do usuário e, consequentemente, a taxa de conversão e retenção de clientes.
Isso porque, uma identidade visual bem construída gera confiança e transmite profissionalismo. Se sua empresa não comunica visualmente a autoridade e segurança que seu software entrega, pode perder espaço para concorrentes com uma apresentação mais coerente e estratégica.
Por exemplo, um site desorganizado, com botões mal posicionados e uma paleta de cores sem harmonia pode confundir o usuário e dificultar a navegação. Esses atritos impactam diretamente a taxa de retenção, reduzem a conversão de leads e comprometem a credibilidade da sua marca no mercado.
Marcas não são apenas visuais
Antes de entender os termos técnicos mais comuns do design, é importante, também, compreender que marcas não são apenas visuais. Por trás de cada escolha de design existe a estrutura da marca, o que chamamos de branding.
O papel do branding é construir o esqueleto da marca (posicionamento, tom de voz, personalidade, percepção de valor, etc) para que o design possa trazer vida. Um depende do outro, e quando os dois estão em harmonia, o resultado é uma marca que além de atrair o público visualmente, também se conecta com ele, construindo assim, um relacionamento duradouro.
Design se trata das funcionalidades e da estética, já o branding trata da essência. Sabe aquele clichê da beleza interior? Pois bem, o branding é responsável por essa beleza. Ele forma a estrutura, o que sustenta todo o ecossistema de comunicação de uma empresa.
Marca x identidade visual: principais diferenças
Primeiramente, vamos esclarecer algo que gera bastante confusão: marca e identidade visual são diferentes. Como você deve ter percebido no tópico anterior, design e branding são diferentes e complementares. Aqui, temos o fruto do trabalho de cada um:
A marca é o resultado do trabalho de branding, ou seja, a base. Ela é intangível, se trata da sua reputação. Como o mercado vê a sua empresa e seus produtos, o que os consumidores sentem a seu respeito, como você é visto e percebido pelas pessoas. São as sensações e a imagem mental que os consumidores têm de você.
Já a identidade visual, é a parte tangível e visível dessa marca. É o produto criado pelo design após traduzir a estrutura (marca) desenvolvida pelo branding. Aqui entram: logotipo, paleta de cores, tipografia, ilustrações, estiolo fotográfico, padrões visuais, ícones, etc.
Agora que esclarecemos esse ponto, podemos ir aos termos técnicos (finalmente!).
Termos essenciais para entender seu designer e falar a mesma língua
Você não precisa ser um especialista em design, mas entender alguns conceitos-chave facilita a comunicação e evita retrabalho. Vamos aos principais:
Tipografia: O conjunto de fontes e estilos de texto usados na identidade visual da marca. Escolhas tipográficas impactam a legibilidade e a personalidade do seu negócio.
Kerning: Alinhamento e espaçamento entre os caracteres das fontes. A função principal é trazer equilíbrio e fluidez visual para o nome da marca.
Grid: Um sistema de organização de elementos visuais para manter alinhamento e equilíbrio em layouts de sites, aplicativos e materiais de marketing. Simplificando: réguas e medidas.
Naming: Processo de criação e refinamento do nome da marca.
Key visual (KV): Modelo visual de pré-visualização da identidade visual. Uma prévia de teste para entender o caminho que a identidade está seguindo.
Hierarquia visual: A forma como os elementos são organizados para guiar a atenção do usuário e destacar informações importantes.
UI e UX: UI (User Interface) se refere à interface gráfica do usuário, enquanto UX (User Experience) trata da experiência geral de interação com a marca.
Compreender esses termos permite que você avalie e solicite mudanças com mais propriedade, evitando decisões baseadas apenas no gosto pessoal e focando na estratégia de negócios.
O impacto do design na retenção na lembrança de marca
No mercado de software, retenção de clientes é um dos principais desafios. Por isso, ter uma marca bem estruturada (desde o branding ao design) contribui diretamente para a fidelização, além de criar uma experiência fluida e agradável para os usuários.
Quando um cliente interage com um site ou plataforma SaaS de forma intuitiva e sem frustrações, as chances de permanência aumentam. Além disso, marcas visualmente fortes geram lembrança de marca, o que faz o público criar associações ao seu produto de forma clara e consistente.
Outro ponto relevante é o impacto do design na jornada do cliente. Quando a comunicação visual é coerente e bem aplicada em todos os pontos de contato da marca — site, redes sociais, materiais institucionais e até mesmo apresentações comerciais — a identidade da empresa é reforçada, estabelecendo conexões mais sólidas com o público.
Conclusão:
Se antes o design parecia um universo distante e confuso, agora você tem um mapa claro para navegar nesse território com mais segurança. Entender os princípios básicos do design e aplicá-los estrategicamente no seu negócio pode ser a diferença entre ser apenas mais uma startup ou se tornar uma referência no mercado.
E se você quer um branding alinhado com a estratégia do seu negócio e que realmente diferencie sua startup, é só entrar em contato com a gente.
Nesse post, falamos mais sobre uma das maiores dúvidas em startups: branding ou performance, onde investir? Analisamos as principais diferenças entre os dois, e o papel de cada um no crescimento sustentável de startups.
Vamos construir a sua marca juntos?
Responda algumas perguntas pra gente entender melhor as suas necessidades, e então, entramos em contato com você.