Nubank: 7 elementos que fizeram a marca conquistar o mercado

Os sete elementos de Branding que fizeram o Nubank se destacar e como você pode aplicá-los no seu negócio para estabelecer uma marca que se diferencia e conquistar o seu público.

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Raissa Andrade

5/20/20256 min ler

No mundo dos negócios, ser visto como "mais um" pode ser devastador. Portanto, se você deseja escalar sua empresa, se destacar no mercado e estabelecer uma conexão profunda com seus clientes é indispensável. E como fazer isso? A resposta está no Branding.

Neste artigo, vamos explorar como o Nubank, um dos maiores cases de sucesso de Branding e inovação do Brasil, utilizou sete elementos de Branding para conquistar o mercado e o público.

Além disso, vamos mostrar como você pode aplicar esses mesmos elementos na comunicação da sua marca, construindo uma marca forte que transmite confiança e inovação ao público e ao mercado.


Principais pontos que vamos abordar neste conteúdo:

  • 1. História de criação: O início de tudo

  • 2. Crenças: O que move a marca

  • 3. Descrentes ou Haters: Para quem a marca não é

  • 4. Palavras sagradas: Termos que remetem à marca

  • 5. Ícones: Lembranças visuais da marca

  • 6. Rituais: Ações únicas do público da marca

  • 7. Líderes: Os fundadores como ícones



1. História de criação: O início de tudo

A história de criação de uma marca é o primeiro passo para estabelecer uma conexão emocional com o público. No caso do Nubank, a jornada começou com dois executivos cansados da burocracia dos bancos tradicionais. Eles decidiram criar uma solução que utilizasse a tecnologia para democratizar os serviços bancários, oferecendo uma experiência mais simples e acessível.

Um lembrete importante: não adianta ter uma história de criação inspiradora, se ela não for contada. O Nubank se tornou o que é hoje exatamente por repetir a sua história de várias formas diferentes por meio da comunicação da empresa.

Aplicando na sua marca:

Conte a sua história de forma autêntica. Compartilhe as motivações, os desafios superados e os momentos decisivos. Isso humaniza a marca e cria uma narrativa que envolve e faz o público enxergar a marca como alguém próximo e que inspira, despertando admiração.

2. Crenças: O que move a marca

As crenças de uma marca são os valores que a sustentam e guiam suas ações. O Nubank, por exemplo, é movido pela desburocratização, liberdade e autonomia financeira, e igualdade. Esses valores estão presentes em todas as suas comunicações e estratégias, reforçando de forma contínua o propósito de marca.

Aplicando na sua marca:

Defina com clareza o propósito de marca e os valores que a movem. Essa definição além de ajudar a diferenciar sua empresa, atrai clientes que compartilham dessas crenças, construindo uma base de clientes leal e engajada.

Em que a sua empresa acredita? O que move as suas ações? O que é importante para você? Essas são apenas algumas perguntas que podem ajudar a definir as crenças da marca.


3. Descrentes ou Haters: Para quem a marca não é

Toda marca precisa saber para quem ela não é. O Nubank desde o início sabe que os tradicionais que não gostam de mudanças e têm fobia a startups e a tecnologia, não fazem parte do seu público. Identificar quem não é seu público-alvo ajuda a refinar sua comunicação e direcionar esforços para quem realmente importa.

Aplicando na sua marca:

Trace com objetividade quem são os "descrentes" ou "haters", ou seja, as pessoas que não se identificam com a proposta da sua empresa e por isso, não serão consideradas na construção da marca e na comunicação da empresa no geral.

Isso pode evitar esforços desperdiçados e garantir que sua mensagem chegue a quem realmente importa, fortalecendo seu posicionamento de marca.

O Nubank surgiu para os nativos digitais que não suportam burocracias bancárias.

4. Palavras sagradas: Termos que remetem à marca

As palavras sagradas são termos que automaticamente remetem à marca. No caso do Nubank, termos como "Nu", "Descomplicar", "Roxinho" e "Caixinhas Nubank" são instantaneamente reconhecíveis pelo público.


Aplicando na sua marca:

Identifique e use no cotidiano do seu negócio palavras que transmitem a essência da sua marca. Essas palavras ajudam a criar uma identidade forte e memorável, facilitando o reconhecimento e a lembrança da marca pelo público.

Podem ser apelidos para os clientes, pronomes de tratamento, frases que tenham a ver com os produtos que você vende, enfim, pense em palavras que já fazem parte do dia a dia da empresa e como elas devem ser levadas para os clientes.

5. Ícones: Lembranças visuais da marca

Os ícones são as representações visuais que remetem imediatamente à marca. Para o Nubank, o logotipo "Nu", o cartão roxo e a cor roxa são ícones visuais de extrema importância que diferenciam a marca no mercado.

Aplicando na sua marca:

Crie e utilize ícones visuais que representem sua marca. Esses elementos visuais são fundamentais para o design de Identidade Visual e ajudam a construir uma presença visual coerente e reconhecível.

Os ícones podem ser a cor da marca repetida no ambiente físico e online da empresa, o próprio logotipo, avatares, mascotes, etc. É necessário analisar o que faz sentido para a proposta da marca e então, incorporar à comunicação.


6. Rituais: Ações únicas do público da marca

Os rituais são ações que são exclusivas dos usuários da marca. Com o Nubank, temos as "Caixinhas Nubank", o uso do aplicativo, "Passar o Roxinho" e o "Roxinho Virtual". Esses rituais criam um senso de comunidade e pertencimento entre os usuários.

Aplicando na sua marca:

Identifique e incentive rituais entre seus clientes. Essas práticas reforçam a lealdade, além de criar uma cultura de marca única, onde os clientes se sentem parte de algo maior.

Quais ações costumam ser realizadas pelos clientes assim que eles compram seus produtos? Quais ações podem ser implementadas no atendimento para que se tornem rituais da marca?

O banco roxinho veio para democratizar o acesso a serviços bancários

7. Líderes: Os fundadores como ícones

Os líderes de uma marca também podem ser ícones influentes. Cristina Junqueira, uma das fundadoras do Nubank, é um exemplo claro. Sua visão e liderança são frequentemente associadas ao sucesso e aos valores da marca.


Aplicando na sua marca:

Destacar os líderes da sua empresa pode humanizar a marca e desenvolver uma conexão mais profunda com o público. A transparência e a visibilidade dos fundadores ajudam a fortalecer a confiança e a autenticidade da marca.

Para isso, é necessário tornar os líderes da empresa participativos na comunicação da marca, seja por meio de conteúdos em suas redes sociais pessoais (com foco em fortalecer a reputação da empresa, obviamente) ou até mesmo se tornando influenciadores oficiais da marca.

Conclusão:

O sucesso do Nubank é um testemunho do poder do Branding bem executado. Usar os sete elementos discutidos – história de criação, crenças, descrentes, palavras sagradas, ícones, rituais e líderes – pode transformar qualquer empresa, independentemente do tamanho, em uma marca forte e diferenciada.

Repetir e reforçar de forma consistente esses elementos na comunicação da sua marca é indispensável para construir uma marca que se destaca. A repetição, quando usada corretamente, não é algo ruim. Pelo contrário, ela ajuda a fixar a Identidade Visual e os valores da marca na mente do público, criando uma conexão significativa e de longa data.


Ainda tem dúvidas sobre o poder do Branding? Nesse post listamos 10 motivos para investir na sua marca em 2024, vale a pena conferir!

Cristina Junqueira, co-fundadora e principal líder do Nubank.

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