Os maiores mitos do rebranding: O que sua empresa precisa saber

Rebranding é um assunto em alta, principalmente após grandes cases na mídia. Ainda assim, vários mitos rondam o assunto, causando desinformação. Neste artigo, vamos derrubar os 6 principais.

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Raissa Andrade

1/23/20254 min ler

O rebranding é um assunto que gera muita discussão. A cada ano, grandes empresas realizam mudanças em suas marcas, provocando uma onda de elogios e críticas nas redes sociais, como foi o caso recente da Jaguar.

Muitos acreditam que essas mudanças são desnecessárias, que a empresa está perdendo sua identidade e que o rebranding não tem valor. Mas em meio a todas essas opiniões, o que é, de fato, verdadeiro e falso sobre o rebranding?

Além disso, quando se trata do mercado tech, o rebranding pode ser a diferença entre liderar o mercado ou cair no esquecimento.

Neste artigo, vamos entender mitos comuns e fatos sobre o rebranding, revelando por que investir na construção e gestão da sua marca é indispensável para o sucesso e a diferenciação no mercado.

Principais pontos que vamos abordar neste conteúdo:

  • Fazer rebranding significa que a marca é feia

  • Rebranding é reconstruir a marca do zero

  • Rebranding destrói a imagem que a empresa já construiu

  • O rebranding só é necessário quando a empresa recebe aporte financeiro

  • Somente empresas milionárias precisam fazer rebranding

  • Rebranding não traz resultado, performance sim

1. Fazer rebranding significa que a marca é feia

A primeira crença a ser analisada é que o rebranding é feito apenas para corrigir a estética de uma marca. Na realidade, o rebranding é uma ferramenta estratégica que visa alinhar a marca aos objetivos da empresa.

Às vezes, a marca pode ser atrativa visualmente, mas não transmitir a mensagem certa ou atender às necessidades reais da empresa.


2. Rebranding é reconstruir a marca do zero

Outro mito é que o rebranding se trata de uma reformulação completa da marca. Na maioria dos casos, o rebranding implica em ajustes na parte estratégica, como definição de público-alvo, posicionamento, personalidade da marca e objetivos.

As mudanças visuais são frequentemente sutis, mantendo elementos familiares para não alienar os clientes existentes.


3. Rebranding destrói a imagem que a empresa já construiu

Um equívoco muito comum é acreditar que o rebranding destrói a imagem da empresa. Na realidade, ele tem como objetivo eliminar uma imagem negativa ou distorcida da empresa, substituindo por uma imagem mais precisa e alinhada com os valores e objetivos da marca.

A propósito, a função principal do branding é a tradução. Ou seja, ele traduz a essência da empresa de forma estratégica e visual. Logo, o processo de rebranding se trata de descobrir e resgatar a essência da empresa e seus diferenciais, para unir tudo isso aos objetivos de negócio.


4. O rebranding só é necessário quando a empresa recebe aporte financeiro

Startups que recebem aportes financeiros muitas vezes aproveitam o momento para ajustar sua marca ao novo estágio de crescimento, mas isso não é obrigatório.

Até porque, o rebranding deve ser uma decisão estratégica baseada na percepção do público e nos objetivos do negócio.

O principal indicador da necessidade de reformular a marca é quando você percebe que ela não está alinhada à imagem que a sua empresa deseja transmitir, e por isso, seu negócio não está sendo percebido da maneira correta pelo seu público.


5. Somente empresas milionárias precisam fazer Rebranding

Esse é o mito mais clássico de todos! A ideia de que apenas empresas milionárias podem realizar o rebranding, é completamente distorcida. Na verdade, qualquer empresa, independentemente do tamanho, pode investir na identidade da marca.

O importante é ter em mente que o Rebranding é um investimento a médio e longo prazo, uma estratégia que visa posicionar a marca de forma eficiente diante do público certo.


6. Rebranding não traz resultado, performance sim

A última crença comum é que o branding não traz resultados, ao contrário do marketing de performance. A verdade é que o Branding não gera resultados imediatos, mas é uma parte essencial para o sucesso de campanhas de marketing.

Quando bem definida, a marca fornece a base necessária para que as campanhas de marketing tenham um desempenho eficiente.

Em última análise, o rebranding, ou a reconstrução estratégica da marca, tem como objetivo melhorar o que já funciona. Ele ajusta a marca para potencializar o crescimento da empresa, alinhando-a aos objetivos estratégicos.

Sendo assim, o rebranding não se trata apenas sobre estética; é sobre estratégia, comunicação e direcionamento correto. É o processo que capacita a marca a evoluir e crescer de acordo com as necessidades do mercado e as aspirações da empresa.


Conclusão:

O Rebranding não deve ser encarado como uma mera mudança de imagem, mas como uma estratégia essencial para o crescimento e o sucesso da empresa. Os mitos em torno do Rebranding frequentemente obscurecem sua verdadeira importância.

Investir na marca não é um capricho, mas uma medida essencial capaz de transformar a percepção do público e fortalecer a conexão com os clientes.

Sua marca está alinhada aos objetivos da sua empresa e às expectativas do público? Se não, pode ser hora de repensar sua estratégia e usar o rebranding para impulsionar o crescimento.

Nesse post falamos mais sobre esse assunto, e entendemos como o Airbnb obteve um aumento de receita anual de 40%, além de alcançar o valuation de U$ 100 bilhões em 2020 após o rebranding da marca. Vale a pena conferir!

Vamos construir a sua marca juntos?

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