Seu cliente tem o top 5 fornecedores favoritos, você precisa estar entre eles
Ser lembrado na hora certa é o que realmente importa para escalar o negócio, principalmente no B2B. Não basta ser só mais um fornecedor; é preciso estar entre os favoritos do seu cliente, construindo presença e confiança ao longo da jornada de compra.
IDENTIDADE VISUALBRANDINGNEGÓCIOS
Raissa Andrade
7/22/20255 min ler


O mercado B2B é como um app de namoro. Cheio de opções, mas o seu cliente tem um top 5 fornecedores que considera para fechar negócios, e ele vai escolher um desses para dar match.
O desafio não é ser o nome mais famoso do setor — nem todo mundo vai virar o Hubspot ou a Nike — mas ser um dos cinco que o cliente lembra assim que precisa.
Essa presença constante, ao longo da jornada de compra, é o que define se a sua empresa será escolhida ou esquecida. E é aí que entra o branding para startups: não é só um projeto visual ou slogan bonito. É uma estratégia pensada para posicionar sua marca de forma clara, confiável e memorável.
Neste artigo, vamos destrinchar por que só a construção consistente de marca traz essa diferenciação que o mercado exige e como isso impacta diretamente no crescimento e retenção de clientes.
Principais pontos que vamos abordar neste conteúdo:
O mercado B2B é igual o Tinder
Onde o branding entra nessa equação?
Preciso ter uma marca bonita e jovem?
Diferenciação de marca: fugindo do “mais do mesmo”
Construção de confiança em toda a jornada de compra
O mercado B2B é igual o Tinder
No universo B2B, a decisão de compra do cliente é parecida com aquela busca por “matches” no Tinder. E se você ainda não percebeu isso, é só começar a prestar atenção.
Assim como no Tinder, há muita oferta no mercado, mas o cliente costuma trabalhar com uma lista restrita — o famoso top 5 fornecedores que considera para resolver seu problema.
A questão é: se a sua empresa não estiver nessa lista, não existe chance sequer de ser avaliada. E estar no top of mind não é requisito absoluto. Aliás, o que importa é ser lembrado no momento certo, com credibilidade.
Isso acontece quando sua marca está presente, de forma clara e confiável, ao longo de toda a jornada do cliente — antes mesmo de ele começar a busca ativa. Por isso, a construção de marca para startups e SaaS não é um detalhe, é necessidade estratégica.
Onde o branding entra nessa equação?
Quando se trata de uma enxurrada de opções, a escolha acaba sendo dificultada. É o fenômeno do paradoxo da escolha: quanto mais opções eu tenho para escolher, mas paralisada fico. E acabo não escolhendo nada, ou escolhendo o mesmo de sempre.
A marca, portanto, é um fator-chave para facilitar essa escolha. Mas como facilitar uma escolha se você não for considerado como uma opção? Praticamente impossível.
Por isso, o branding entra em jogo para construir a reputação da sua startup e fazê-la ser vista pelas pessoas certas e da maneira certa. Quer ser visto pelos CEOs e CROs de multinacionais? Ótimo! Construa uma marca para eles, direcione sua mensagem para eles, apareça para eles. É assim que se constrói uma marca.
Antes de tudo: é preciso ter clareza do público que você pretende alcançar, de quem é a sua empresa, de onde querem chegar e o que vão fazer para chegar lá. Aqui, você já tem 80% da construção de marca em andamento.
Preciso ter uma marca bonita e jovem?
É comum pensar que branding é só um logo bonito ou um design bem feito. Mas, para SaaS e startups, o branding vai muito além: é a soma de como sua marca se comunica, entrega valor e se posiciona no mercado.
Na prática, ele é o que gera conexão emocional e diferencia sua oferta em um setor que, na maioria esmagadora das vezes, é técnico demais e tangível de menos.
Além disso, nem sempre uma marca bonita é funcional. Existem diversos exemplos de marcas esteticamente bonitas, mas que não cumprem o seu papel: comunicar de forma clara quem a empresa é e para quem ela existe, com foco em ser vista pelas pessoas certas.
A estratégia de branding deve estar alinhada ao plano de negócios, para potencializar a atração de leads qualificados, aumentar a confiança do cliente e ajudar a escalar de forma sustentável. E isso vem bem antes de uma identidade visual bonita.
Sem isso, sua startup pode até atrair atenção momentânea, contudo, dificilmente vai se manter na mente do cliente ou conquistar a retenção a longo prazo.
Diferenciação de marca: fugindo do “mais do mesmo”
Você, mais do que ninguém, já deve saber que em um mercado saturado, oferecer um produto bom não é mais suficiente. Sua marca precisa ser única, com uma proposta clara que mostre ao cliente por que sua solução é a escolha certa.
Mas, essa diferenciação não nasce só do produto. Nasce da narrativa que você constrói e da experiência que oferece. É aqui que muitas startups falham. A maioria não consegue comunicar essa diferença de forma consistente, e acaba comunicando uma mensagem genérica que não fixa na mente do público.
O desafio de muitas startups é confundir produto com marca — acham que entregar uma ferramenta boa basta. Não basta. Se o cliente não entende por que sua solução é diferente e melhor, ele não lembra de você. Simples assim.
Por isso, o branding para startups se trata de criar essa narrativa única e consistente que destaca sua empresa como indispensável.
Construção de confiança em toda a jornada de compra
A jornada do cliente B2B é longa, envolve pesquisa, análise e comparação. Até porque, comprar um produto ou contratar um serviço para a sua empresa não é o mesmo que comprar pastel na feira…
Sendo assim, sua marca precisa estar presente em todas as etapas, desde a primeira impressão até o pós-venda. “Ah, Raissa, mas eu não vou ser chato e repetitivo?” Não, não vai. E sabe por quê? Porque quem precisa do seu produto, na maioria das vezes, nem te conhece ainda (talvez nem saiba que precisa do seu software!).
Logo, quanto mais você aparece e mostra os benefícios do seu produto, quem a sua empresa é, porque você é a escolha certa, e o que a empresa do lead ganha ao te contratar, mais confiança você gera. E confiança é a principal moeda de troca no B2B.
A propósito, o branding bem estruturado faz com que o cliente associe sua marca a valores sólidos e profissionais, diminuindo a chance de trocar seu produto pelos concorrentes na próxima compra. A retenção aumenta porque o cliente não está só comprando um produto, mas uma experiência que já conhece, confia e valoriza.
Conclusão:
No mercado B2B de tecnologia, o jogo não é ser apenas mais um fornecedor, mas estar entre os cinco nomes que o cliente realmente considera. Essa posição de destaque só é possível com uma estratégia de branding bem construída, que conecta sua marca ao cliente de forma clara, confiável e memorável.
Ou seja, se você quer escalar e consolidar o seu negócio, investir em branding é criar um ativo estratégico que gera atração de leads qualificados, aumento de retenção e crescimento sustentável.
No fim das contas, só uma marca forte faz o produto ser lembrado e escolhido. Se posicionar não é opcional — é obrigação para quem quer crescer de verdade.
Nesse post, falamos mais sobre uma das maiores dúvidas em startups: branding ou performance, onde investir? Analisamos as principais diferenças entre os dois, e o papel de cada um no crescimento sustentável de startups.
Vamos construir a sua marca juntos?
Responda algumas perguntas pra gente entender melhor as suas necessidades, e então, entramos em contato com você.